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Museu de Arte da UFC – Mauc

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Exposição 2009.04 – Jangada da Medusa (IFCE) – 25/06/2009

Tema

Neste ano de 2009, em que se comemora o Ano da França no Brasil, período em que inúmeros eventos estão sendo organizados em todo o país, em todas as áreas, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, através do curso de Licenciatura em Artes Visuais, em parceria com o Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará – MAUC, abre a exposição JANGADA DA MEDUSA, inspirada na obra do mesmo nome do pintor francês Théodore Géricault.

A Jangada da Medusa foi um tema lançado aos alunos da disciplina de Desenho e Pintura da Figura Humana, do Curso de Licenciatura em Artes Visuais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE, para, a um só tempo, refletirem sobre as questões sociais e políticas – que apesar de transcorridos mais de duzentos anos continuam impedindo o livre transcurso das relações fraternas entre os indivíduos – como também, propiciar um mergulho na grandiosa escala de trabalho à qual se dedicavam os pintores numa época anterior à “era da reprodutibilidade técnica”.

Nossa intenção não é meramente a reprodução ótica do quadro. Como, em nosso caso, trata-se de um trabalho coletivo – e efêmero dado a natureza frágil do suporte aqui utilizado – o quadro foi dividido entre os alunos, individualmente ou em dupla, cada um realizando uma parte isolada do trabalho, de modo a fazer ressaltar as singularidades de cada autor. A pintura foi feita em módulos quadrados de 1.20m de lado, em papéis semi-craft pintados livremente pelos alunos utilizando tintas diversas como têmpera guache, acrílica, óleo, tintas serigráficas, etc, e, depois, colados na parede.

Nessa orquestração, aparentemente dissonante, deparamo-nos com o vibrante e sinuoso desenho de Géricault emanando uma poderosa energia, tal qual um instrumento solo cuja melodia harmoniza e produz sentido em meio ao turbilhão polifônico das expressões individuais. Agradecemos ao Diretor do Museu de Arte da UFC, professor Pedro Eymar Barbosa Costa, sua permissão para concluirmos aqui, o esforço coletivo e pedagógico inspirado na referida obra, cuja energia intrínseca, sabemos, está em sintonia com os nobres propósitos desta Instituição e de seu Diretor.

Pacelli Cordeiro Barroso
Professor de Desenho e Pintura da Figura Humana
Curso de Licenciatura em Artes Visuais
IFCE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará


Dados da Obra

JANGADA DA MEDUSA – 4.91m x 7.16m – Óleo s/ tela – Museu do Louvre – Paris

O Autor

Jean Louis Andre Théodore Géricault é um dos expoentes do período Romântico da pintura francesa do século XIX.

O ano de 1819 inscreve o autor na galeria dos grandes artistas de todos os tempos. É o ano da sua obra prima: “A Jangada da Medusa”. Uma obra que viria a ter um extraordinário impacto político. No entanto é possível que as razões de ordem pessoal tivessem sido mais determinantes que as de ordem política, na pintura deste quadro.

Nasceu em 1791, e morreu em 1824, quando tinha apenas 32 anos.

A História

A fragata real Medusa deixou o seu porto, em França, a 17 de Junho de 1816, em direção a Saint-Louis, no Senegal. Considerada uma das mais modernas embarcações da época, a sua missão era tomar posse da colônia do Senegal, na África ocidental, que havia passado para a tutela francesa, levando consigo o novo governador do Senegal e sua família.

Ao comando da Medusa estava Hugues du Roy de Chaumareys, um capitão que durante 25 anos esteve longe das águas por imposição de Napoleão. Mas com o regresso ao trono dos Bourbons, foi compensado com este comando. Uma escolha onde jogaram mais os fatores políticos do que a competência marítima.

Naufragou a 2 de Julho de 1816, entre as Canárias e o Cabo Verde.

Quatrocentas pessoas estavam a bordo. O capitão foi o primeiro a abandonar o navio utilizando os barcos salva-vidas, seguido do governador e de seus oficiais. Faltou espaço para 147 tripulantes. Estes improvisaram uma pequena jangada: a Jangada da Medusa. O governo não enviou socorro. Treze dias depois, sem água e sem comida, foram resgatados 15 sobreviventes pela embarcação Argus, que os encontrou por acaso. Destes, 5 morreram no Argus, apenas 10 sobreviveram.


Realizaram a Pintura

Amanda Loureiro Morais
Ana Paula Saraiva Sousa
Ana Virginia de Almeida Lopes
Déborah Nayara Pinto de Oliveira
Diana Patrícia Medina Pereira
Fabiana Pereira Soares
Igor Menezes Soares
Juliana Ribeiro de Lima
Lara Reginaldo da Silva Araujo
Maíra Gutierres Gonçalves
Marcos Paulo Alves
Maria Eudinice Maia de Alcantara
Marysol Lilian de Araujo Sousa
Mirian Soares Rocha
Paolo Ernesto de Freitas Maurício
Pedro Ernesto Gonçalves Damasceno
Sâmya Bandeira Lima
Tatiana dos Santos Rocha
Victor Mac-Dowell Costa
Yoana Yasmin Nobre Marques
Yuri De Almeida Nogueira

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