Exposições Atuais
O Mauc tem como espaços reservados à exposição nove ambientes destinados a exposições de longa duração e exposições de média e curta duração (temporárias).
O atual circuito de longa duração, expografia especial, está distribuído na Sala Cultura Popular (coletiva) e nas salas individuais dos artistas Chico da Silva, Antonio Bandeira, Descartes Gadelha, Aldemir Martins e Raimundo Cela.
Na área externa, o painel “Jangadas”, também executado por Zenon Barreto, no mesmo período, compõem o circuito de longa duração do Mauc.
As salas encontram-se organizadas e estruturadas, apresentando ao público os núcleos principais das coleções do museu.
Observação: As salas Os Fundadores, Arte Cearense e Arte Estrangeira, que integram o circuito de longa duração, estão temporariamente desmontadas.
Circuito de curta duração (temporárias)
Gravar os sonhos do mundo: 60 anos do Mestre da Xilogravura João Pedro do Juazeiro
“Gravar os sonhos do mundo” rememora os 60 anos do Mestre da Xilogravura João Pedro do Juazeiro. A exposição conta com matrizes e xilos impressas em diferentes formatos, além de instrumentos de trabalho, folhetos de cordel, manuais e livros, num grande ressalte ao longevo e importante trabalho de João Pedro do Juazeiro, artista que é referência na nossa arte popular.
João Pedro de Carvalho Neto nasce a 11 de junho de 1964 no sítio Bananeiras, em Ipaumirim, Cariri cearense. Em 1965, a família passa a viver em Juazeiro do Norte. É o primeiro filho do casal, de origem pernambucana, Maria Estela da Conceição, de Afogados da Ingazeira, e José Pedro de Carvalho, de São Bento do Una. A avó paterna do artista faz a pé a viagem para batizar o filho em Juazeiro, como tanta gente havia feito e haveria de fazer. Quem chega, traz mundos, ainda que venha de mãos vazias. João Pedro cresce na cidade-encruzilhada realizadora do próprio nome, o da árvore de raízes profundas e persistente viço mesmo em tempos de seca.
“Com o tempo, descobri o inimaginável: (…) o surgimento de imagens contidas no vegetal. Havia um universo naquele pequeno taco de madeira. Passei a usar a madeira em seu estado rústico: sem lixamento, sem desenho e sem escavação, como vinha da serraria, ou mesmo estragada pelas intempéries do tempo. Apenas entintava e imprimia para obtenção das formas contidas nelas. A madeira resguarda uma linguagem expressiva e vida própria. A madeira é vida!” (João Pedro do Juazeiro, em Xilotipia, a poesia das fibras da madeira, Editora Expressão Gráfica, Fortaleza, 2022)
A visitação à exposição Gravar os sonhos do mundo é gratuita e está aberta ao público de 29 de junho a 2 de agosto de 2024 no Mauc, de segunda à sexta-feira, das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00 horas. Para mais informações sobre o funcionamento do Mauc em alguns finais de semana, acompanhar as nossas redes sociais e a Agenda Mauc. Também é possível entrar em contato por meio do telefone 3366-7481. Aguardamos sua visita!
Circuito de longa duração
![Sala Os Fundadores](https://mauc.ufc.br/wp-content/uploads/2018/07/sala.os_.fundadores.jpg)
Sala Os Fundadores
Sala Os Fundadores [temporariamente desmontada]:
Integram esta sala, as obras do artista maranhense e primeiro diretor do Mauc, Floriano Teixeira, obras dos artistas cearenses Heloysa Juaçaba e Sérvulo Esmeraldo, e do artista carioca Oswaldo Teixeira, retratando o primeiro Reitor e criador da Universidade e do Museu, Professor Martins Filho.
![Sala Arte Cearense](https://mauc.ufc.br/wp-content/uploads/2018/07/sala.arte_.cearense.jpg)
Sala Arte Cearense
Sala Arte Cearense [temporariamente desmontada]:
A sala apresenta 27 obras de 26 artistas cearenses que fizeram arte no Ceará e que ao longo de suas trajetórias expuseram aqui no Mauc. Nesta primeira homenagem da sala destacamos o casal Nice e Estrigas, Barrica, José Fernandes, Zenon Barreto, Barboza Leite, Ademar Albuquerque, Nearco Araújo, Sérgio Lima, Sebastião de Paula, Francisco de Almeida, José Tárcísio, Roberto Galvão, Stênio Burgos, entre outros.
![Sala Arte Estrangeira](https://mauc.ufc.br/wp-content/uploads/2018/07/sala.arte_.estrangeira-e1531146120524.jpg)
Sala Arte Estrangeira
Sala Arte Estrangeira [temporariamente desmontada]:
A sala apresenta gravuras de artistas que participaram da Escola de Gravadores de Paris, as Heliogravuras de Rembrandt, Dürer, Lucas de Leide e Schoungauer, as Xilogravuras da Escola de Ukiyo-e (reproduzidas pela Unesco na década de 50), além das pinturas de Jean Pierre Chabloz e Bousquet e o busto de Chabloz feito pelo escultor polonês Rainer.
Sala Cultura Popular:
A Cultura Popular Nordestina está apresentada nesta sala através das esculturas em madeira, barro e cerâmica, assim como as matrizes e as estampas de xilogravuras. Neste espaço, destacamos Mestre Vitalino e seus discípulos; Mestre Noza, Chico Santeiro, Joaquim Mulato, Maria e Ciça do Barro Cru; as irmãs Cândido; e os velhos e novos xilogravuristas da região do Juazeiro.
Sala Chico da Silva:
(Alto Tejo AC 1910 – Fortaleza CE 1985). Pintor, inicia desenhando a carvão e giz sobre muros e paredes no Pirambu. Descoberto na década de 40, pelo artista plástico suíço Jean Pierre Chabloz, inicia-se na técnica de pintura à guache. Entre 1961 e 1963, trabalha no MAUC. Nesta sala estão expostos os 12 quadros que participaram da Bienal de Veneza de 1966 e que receberam a Menção Honrosa.
Sala Aldemir Martins [expografia especial]:
(Ingazeiras CE 1922 – São Paulo SP 2006). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador. A sala conta com desenhos, litogravuras, serigrafias, esculturas e pinturas representando os tipos nordestinos e figuras do imaginário nacional, a fauna e a flora, sobretudo galos, cangaceiros, rendeiras, gatos, flores e frutas em linhas sinuosas.
Sala Antonio Bandeira [expografia especial]:
(Fortaleza CE 1922 – Paris, França 1967). Pintor, desenhista, gravador. Inicia-se na pintura como autodidata, depois muda-se para o Rio de Janeiro e Paris. Esteve presente na exposição de inauguração do Mauc e em sua sala conta com pinturas, desenhos, guaches e gravuras abstracionistas.
Sala Raimundo Cela [expografia especial]:
(Sobral, Ceará, 1890 – Niterói, Rio de Janeiro, 1954). Pintor, gravador, professor de gravura em metal. Com formação em Ciências e Letras pelo Liceu do Ceará, muda-se em 1910 para o Rio de Janeiro. Estuda na Escola Nacional de Belas Artes e entre 1920 e 1922, viaja a Paris para aperfeiçoar-se. Suas obras retratam a família e os amigos, a paisagem e as figuras populares do Ceará.
Sala Descartes Gadelha:
(Fortaleza, Ceará, 1943). Pintor, desenhista, escultor e músico. Expressionista, retrata em sua obra as temáticas sociais, culturais, religiosas e literárias da sociedade cearense. Apresenta através de desenhos, pinturas e esculturas a desigualdade social, a devoção fervorosa a São Francisco das Chagas e ao Padre Cícero; a formação do Arraial de Canudos sob a liderança de Antonio Conselheiro, o universo dos catadores do Jangurussu e os contos de Moreira Campos.
Funcionamento Mauc
Segunda à sexta-feira, exceto feriados – das 8h às 12h e das 13h às 17h (entrada até 15 minutos antes do encerramento)
Em sábados previamente divulgados – das 9h às 13h
Av. da Universidade, 2854 – Benfica
Aberto ao público | Entrada e estacionamento gratuitos
Observação: para a visita de grupos com mediação do Núcleo Educativo do Mauc, é necessário agendar através do formulário disponível no menu “Visitas Mediadas“.