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Museu de Arte da UFC – Mauc

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2020.05 – ESPECIAL SNM 2020 – Alguns museus no Brasil e no mundo que promovem igualdade, diversidade e inclusão – Parte II

Os museus foram criados para servir a humanidade, rememorar o passado e educar no presente, visando um futuro melhor. O trabalho é nobre e difícil, e para ser feito com maestria é preciso ser capaz de abranger todos os públicos, debatendo sobre as desigualdades e como a sociedade pode ser pautada na equidade.

Hoje, faremos a segunda parte de nosso Fica a Dica especial com inspiração no tema da Semana Nacional de Museus 2020 “Museu para a igualdade: diversidade e inclusão” falando sobre as iniciativas regionais e nacionais. Confira essa lista imperdível para visitar após a quarentena e sempre que puder!

  • O Museu da Cultura Cearense – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura é referência no Estado do Ceará por buscar tornar-se um espaço inclusivo. Conta o atendimento de um educador surdo e intérprete de libras a fim de viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à cultura no museu.
  • O Museu da Boneca de Pano, situado em Fortaleza, acredita que os museus são entidades vivas que só criam sentido quando atuante na sociedade, precisando trazer crianças, jovens e adultos para dentro por mais educação, arte, cultura e difusão, desempenhando um papel importante junto à comunidade com oficinas e eventos contribuindo para inclusão cultural e social de memória e geração de renda.
  • O Museu Comunitário do Grande Bom Jardim reúne lembranças, narrativas, documentos e utensílios que registram as histórias de cinco dos mais vulneráveis bairros de Fortaleza. O Ponto de Memória foi inaugurado com a exposição “Jardim das Memórias”, resultado de um processo de pesquisa participativa realizada por jovens moradores e lideranças comunitárias, e tratou das lutas, resistências e celebrações locais, mostrando os ofícios, modos de fazer, edificações e lugares de memória do Grande Bom Jardim. Endereço: Rua Fernando Augusto, 987, Grande Bom Jardim. Mais informações: (85) 3497-2162.
  • O Museu do Índio, no Rio de Janeiro, prevê ações como a realização de oficinas, treinamentos, publicações e consultorias a povos indígenas interessados em organizar Museus, centros culturais e/ou desenvolver projetos de preservação e revitalização de seu patrimônio cultural. Outra ação da instituição é o Programa de Apoio a Projetos Culturais cuja finalidade é promover as manifestações culturais tradicionais e contemporâneas dos povos indígenas.
  • Também localizado no Rio de Janeiro, o Museu Histórico Nacional, por meio do seu Núcleo de Educação, realiza ações e eventos voltados para pessoas com deficiência, e democratizam o acesso ao museu e ao acervo oferecendo recursos acessíveis como audioguia com audiodescrição e videoguia em Libras, reproduções táteis do acervo nas exposições disponíveis, visitas mediadas, disponibilizadas também em Libras, e divulgação das ações do Núcleo de Educação com audiodescrição.
  • No Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), o programa Olhar de perto é destinado às pessoas com deficiência visual e o público geral. Neste, audioguias gratuitos são disponibilizados a cada exposição, com descrição das imagens e da expografia, um acervo tátil é proporcionado, além de dispor de catálogo em braile, e são oferecidos cursos para pessoas com e sem deficiência visual que convidam o público a fazer e pensar a arte em um ambiente criativo e acessível a todos, independente de suas condições física, social ou psíquica.
  • O Museu Afro Brasil, na capital paulista, promove o Programa de Formação e Atendimento a Organizações Sociais, que busca contribuir para o processo de formação cultural de educadores, crianças, adolescentes e jovens, tomando como referência as exposições e atividades desenvolvidas a partir, que têm como foco a história, a memória e a arte apresentadas a partir da perspectiva do negro. Oficinas, palestras e cursos são oferecidos neste projeto e também em outros mantidos pelo Museu.
  • Ainda em São Paulo, o Museu da Diversidade Sexual realiza, ao longo do ano, uma série de atividades, além de seus projetos expositivos. São lançamentos de livros, leituras dramáticas, performances, atividades de formação de público, palestras, rodas de conversas e outras atividades com a intenção de dar visibilidade à produção artística e cultural da população LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) e com foco na diversidade sexual.

Já conheceu algum desses lugares? Gostou das propostas? Bom saber que temos iniciativas tão diversas de exposição e debate sobre nossas diferenças. Assim podemos fortalecer a consciência de que somos uma nação plural e que há muita riqueza em nossa constituição.

Links de Referências:

http://www.dragaodomar.org.br/espacos/museu-da-cultura-cearense

@museudaculturacearense

http://museudabonecadepano.blogspot.com/

@museudabonecadepano

https://mais.opovo.com.br/reportagensexclusivas/2019/11/22/um-museu-das-memorias-e-lutas-da-gente-do-grande-bom-jardim.html

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/metro/museu-do-bom-jardim-sera-inaugurado-hoje-1.603216

http://www.museudoindio.gov.br/

@museudoindiorj

http://mhn.museus.gov.br/

@museuhistoriconacional

@mamoficial

http://www.museuafrobrasil.org.br/

@museuafrobrasil

http://www.mds.org.br/

@museudadiversidadesexual

 

Pesquisa e texto: Arthur Afonso, bolsista Mauc.

Orientação e edição de texto: Kathleen Silveira, Assistente em Administração do Mauc.

Colaboração: Graciele Siqueira e Saulo Moreno Rocha, museólogos do Mauc.

29.05.2020

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