Daniel Sena
Sobre o artista: Daniel Sena reside em Fortaleza – CE e é estudante, graduando em Agronomia na Universidade Federal do Ceará. Autodidata em desenho e profundo apreciador das áreas de ciências humanas e linguagens. Nasceu em São Paulo – SP (Distrito de Pirituba) em 1997. Entre os anos de 2006 a 2008, viveu em Franco da Rocha – SP, onde participou de uma exposição de desenhos do Parque Estadual do Juqueri, representando a escola onde estudava na época (E.M.E.B. Donald Savazoni). Aos dez anos de idade, mudou-se junto da família para o Nordeste do Brasil, para a cidade de Jucás – CE. Foi quando em meados de 2015, participou de uma exposição da CREDE 16 que teve como temática a obra “O quinze” de Rachel de Queiroz realizada no município de Iguatu – CE, representado a escola instituição E.E.M. Luíza Távora. Em 2017, mudou-se para Fortaleza para cursar Agronomia na Universidade Federal do Ceará.
Sobre a produção: Nesse nosso moderno estilo de vida, somos bombardeados de informações. Na correria do dia-a-dia, acabamos que por nos tornar apáticos, deixando de lado aquela apreciação do “simples” em todas as suas formas e diversidades, presos num quotidiano anestesiante e sufocante. E então veio a crise e apesar da ansiedade gerada por um confinamento necessário, muitos de nós estão a reparar em coisas que sequer notariam antes. Valores como empatia, autoestima, amizade, solidariedade, gratidão… Não seria essa uma das importantes lições que situações assim nos ensinam? Em tempos de temor, de incertezas quanto ao futuro, a arte por sua vez pode ser uma ótima fonte de força e resiliência. A contemplação das formas e cores do espaço físico a nossa volta por sisó já é perfeitamente um meio de inspiração. Os “clássicos” cair da chuva, nascer do sol e as interações entre os seres vivos são “exposições” sempre em exibição na paisagem que nos cerca. E que cenário! Inspirado nele, fiz estas três obras. Escolhi três figuras e as apresentei como sendo as “vulgares testemunhas” de um quotidiano indiferente. A série “Vulgares testemunhas” baseia-se numa epifania que tive, sendo um registo daquilo que sempre estava exposto à minha vista, mas de certa forma fora da alçada de minha atenção. Somente nesses dias de isolamento, pude notar e observar esses padrões tão belos, essas testemunhas de minha indiferença, outrora vulgares a minha anestesiada percepção.”
Obras:
https://www.flickr.com/photos/182111802@N04/49992689536/in/album-72157713905794598/
1. Uma árvore qualquer… (Série Vulgares Testemunhas)
2. Vista duma janela – I (Série Vulgares Testemunhas)
https://www.flickr.com/photos/182111802@N04/49992169433/in/album-72157713905794598/
3. Vista duma janela – II (Série Vulgares Testemunhas) (Desenho, 1650 x 1100, 2020)
Para quem gostou e quer saber mais sobre o artista e sua produção, não deixe de segui-lo (@dnl.sena).