Hirlan Moura
Sobre o artista: Hirlan Moura é natural de Fortaleza. Hirlan Moura é artista urbano, ilustrador, pintor, oficineiro e artesão, traz desde a infância o gosto por desenhos e pinturas. Em 2010 participou da Oficina de Pintura em Tela no Centro Juvenil Dom Bosco (CJDB). Seu primeiro contato com Graffiti foi em 2011, ano em que entra para Crew A.D.R – Arte de Rua. Já em 2012 começa um trabalho solo e a partir de estudos desenvolve um personagem apelidado por Anunnaki uma mistura de seres místicos, animais, máquinas e mulambos. Sua abordagem caminha em diálogo com meios urbanos, usando de inspiração para seus trabalhos temáticas como: Traços de civilizações antigas, Simbologia, Astronomia, Natureza, Matemática, Religião e Cultura Regional Nordestina. No ano de 2016 foi premiado com uma bolsa integral para estudar na Escola de Artes, Quadrinhos e Ilustrações DANIEL BRANDÃO. Possui passagens também pela Escola Porto Iracema das Artes e em 2014 participou do Curta Metragem Além da Cor, junto ao Grupo HUMANOS PRODUÇÕES, como personagem principal de uma história que retrata a Arte Urbana e o PIXO, abordando desde o desenvolvimento de uma pintura em técnicas de Graffiti aos questionamentos sobre a discriminação enfrentada por esta técnica. Com participações em grandes festivais de Arte Urbana, como: Encontro de Arte Urbana Cores da Vila, Maranhão; Residência Artística INarteurbana, Rio Grande do Norte; Exposição Coletiva INarteurbana Galeria Newton Navarro (Funcarte), Rio Grande do Norte (2019); Bahia de Todas as Cores/ BTC Graffiti Festival, Bahia; MALOCA DRAGÃO Festival de Artes Integradas do Ceará; Original Graffiti Espírito Santo Origraffes, Espírito Santo; Exposição SOBREPOSIÇÃO abertura do ano expositivo Galeria de Arte Vicente Leite, Ceará (2018); entre outros eventos.
Sobre a produção: “Imagem 1, 2 e 3 – Caça ao caçador (Desenho, 42 x 29,7 cm, 2020). Seguiremos resistindo a tudo e todos, em meio a temores, aflições e incertezas, a ameaça junto ao medo do novo desconhecido que nos faz blindar mente e corpo, faz nascer soldados contra um gigante quase invisível, porém tão forte. Seria esse o grande teste? Parar um mundo por isso? E o Covid parou, parou o mundo, fez recuar, recusar seguir morrendo. Entre tantos que se foram, ainda há quem em seus maiores delírios, equiparou a uma simples e passageira gripezinha. Viver em estado de uma guerra que não traz lucro fez parar a máquina, faz o mundo acordar para realidade, sair da matriz e entender que o dinheiro não traz à vida quem morreu. Precisamos compreender que somente juntos podemos fazer da caça o caçador, parar a reação em cadeia. É simples. Nossas armas são outras!”
Obra:
Para quem gostou e quer saber mais sobre o artista e sua produção, não deixe de segui-lo (@hirlan_moura).