Kiko
Sobre o artista: Artista Invisual, Kiko, Francisco Targino da Silva nasceu no Crato e tem 49 anos. Filho de agricultores, aos 9 anos já trabalhava na roça, em uma época que ainda não se falava muito em proteção ambiental. Seu genitor era de vanguarda, ou seja, estava a frente de seu tempo. Já passava os ensinamentos aos seus filhos, que, não deveria fazer queimadas, e ao derrubar uma árvore você deveria plantar outras cinco. Aos 18 anos seus pais separaram e teve que vir com sua mãe para Fortaleza, logo terminou o ensino médio e foi trabalhar. Conheceu uma moça chamada Cristiane, com quem está casado até os dias atuais. Trabalhou com venda de automóveis, teve empresa própria. Um dia, foi dormir e acordou com fortes dores de cabeça, ao amanhecer já estava sem enxergar, foi ao hospital, fez cirurgia, tiraram o Glioma, e foram colocadas duas placas de titânio em seu crânio. O médico disse para ele, que era um milagre estar vivo. Com tudo isso, sua esposa grávida, perde o bebê, logo depois sua mãe falece. Os que diziam ser seus amigos se afastam, mas na verdade, os amigos de verdade, são os que ficaram. Conheceu A SAC através de amigos da igreja. E passou a enxergar um novo horizonte, embora sem ver. É um homem sábio e de grande garra, participa de muitas atividades no Instituto, no projeto Cores da Alma iniciou em 07 de agosto de 2018 e é um aluno assíduo e um dos mais esforçados, e o futuro lhe espera!
Sobre a produção: “Floresta (Mista, 2020). FLORESTA / Porque, à luz de um sol de primavera / Uma floresta morta? Um passarinho / Cruzou, fugindo-a, o seio que lhe dera / Abrigo e pouso e que lhe guarda o ninho. / Nem vale, agora, a mesma vida, que era / Como a doçura quente de um carinho, / E onde flores abriam, vai a fera / — Vidrado o olhar – lá vai pelo caminho. / Ah! Quanto dói o vê-la, aqui, setembro, / Inda banhada pela mesma vida! / Floresta morta a mesma coisa lembro; / Sob outro céu assim, que pouco importa, / Abrigo à fera, mas, da ave fugida, / Há no peito uma floresta morta. / (Pedro Kilkerry ( 1885 / 1917 ) / Santo Antônio de Jesus – Bahia – Brasil”
Obra:
Para quem gostou e quer saber mais sobre a artista e sua produção, não deixe de segui-lo por meio do perfil do projeto Cores da Alma (@coresdaalmasac).
