Biblioteca Floriano Teixeira – Museu de Arte
Data da publicação: 25 de junho de 2018 Categoria: NotíciasO Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Ceará, em reunião na tarde do dia 29 de maio, aprovou a nomeação da Biblioteca do Museu de Arte em homenagem a Floriano Teixeira, artista plástico maranhense que teve uma passagem significativa pela Universidade.
A origem e formação do acervo da Biblioteca do Museu remonta ao ano de 1961, ano em que se encontra os primeiros registros e informações sobre o acervo. A ampla divulgação nacional e internacional dada ao MAUC por seus fundadores, proporcionou um largo intercâmbio com inúmeros centros culturais e editoras proporcionando uma expansão gradativa do acervo.
Destacamos também a inserção no acervo, no final da década de 80, da biblioteca do suíço Jean Pierre Chabloz. Atualmente o acervo da Biblioteca é constituído por aproximadamente 7000 exemplares, entre livros, catálogos de arte, periódicos, folhetos de cordel e material audiovisual. A expansão deste acervo é oriundo de doações de edições de leis de incentivo a cultura e encaminhadas ao MAUC.
Sobre Floriano Teixeira: Pintor, desenhista, miniaturista, gravador e escultor autodidata. Esteve na Universidade Federal do Ceará de 1956 a 1965, inicialmente exercendo a função de desenhista e pesquisador e logo depois se tornou diretor do Museu de Arte, tendo um papel significativo na criação e divulgação do mesmo. Durante o período que permaneceu na Universidade contribuiu para aquisição de obras, promoveu exposições dentro e fora do Brasil com xilogravuras populares do Museu, além de trazer importantes artistas para expor no MAUC.
Como ilustrador, Floriano ilustrou livros de Jorge Amado, Graciliano Ramos, Zelia Gattai e Milton Dias. Pela Imprensa Universitária, Floriano ilustrou a “Pequena Antologia do Clã”, revista número 15, “Sete Estrêlo”de Milton Dias, e “Sementes” de Rita de Cassia, além da primeira edição da obra “Pequena história do Ceará” de Raimundo Girão, publicado pela editora A. Batista Fontenele, em 1953.