2020.11 – Filme de 2016 reflete sobre os desafios que um médico do Zaire enfrentou para iniciar sua carreira profissional em um pequeno vilarejo francês
Na luta pela realização de um grande sonho profissional, você já se deparou com a atitude preconceituosa de alguém que tentou impedir, de todas as formas, que você chegasse onde você realmente queria chegar? Se sua resposta é sim, certamente vai se emocionar com a história de Seyolo Zantoko, um estudante recém-formado em Medicina que teve sua competência profissional colocada à prova por puro preconceito.
Vamos ver como tudo isso aconteceu?
O ano é 1975. Após à formatura, Seyolo decide não voltar mais ao Zaire, sua terra natal, por questões políticas.
Ao descobrir que Marly-Gomont está há muito tempo precisando de um médico, Seyolo informa ao prefeito do pequeno vilarejo francês que está disposto a ir até lá para prestar atendimento aos moradores do local.
A ideia não cai bem aos olhos do prefeito, que tenta refutá-la de todas as formas possíveis pelo simples fato de Seyolo ser negro. Ciente de que não vai encontrar outro médico que queira ir para Marly-Gomont, o prefeito acaba aceitando a proposta de Seyolo, que liga imediatamente para a família para contar a novidade. Sua esposa recebe com muita alegria a notícia, acreditando que eles vão morar em Paris.
Ao chegarem no pequeno vilarejo em plena chuva, o choque é geral. Anne e seus filhos ficam desapontados ao perceberem que seu novo lar não é Paris. A casa onde Seyolo vai morar com a família e o local onde ele vai trabalhar não supera em nada as expectativas dos recém-chegados. A presença deles em Marly-Gomont causa espanto nos moradores do local, que até aquele momento não tinham encontrado um negro sequer no pequeno vilarejo. A convivência com eles não parece fácil, nem para Seyolo nem para a sua família. Será que Seyolo vai conseguir adaptar-se a este novo ambiente? Como sua família vai lidar com tudo isso?
A resposta para essas e muitas outras perguntas você vai conferir no filme “Bem-vindo a Marly-Gomont”. Produzido em 2016, o longa nos faz refletir sobre o preconceito vivido por muitos que, por questões meramente raciais, enfrentam grandes desafios para realizarem seus maiores sonhos.
Neste final de semana, reserve parte do seu precioso tempo para curtir cada minuto desta superprodução cinematográfica francesa! Atores principais: Marc Zinga (Seyolo Zantoko), Aïssa Maïga (Anne Zantoko), Médina Diarra (Sivi Zantoko) Bayron Lebli (Kamini Zantoko), entre outros.
Filme disponível em serviços de streaming. Verifique a classificação indicativa.
Por Carlizeth Campos – Assistente em Administração
13.11.2020