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Sant’Ana

Sobre o artista: Artista Invisual, Sant’Ana, Ana Lúcia Santana, nasceu em Amontada e tem 57 anos. Caçula de 8 irmãos, mãe de duas belas filhas, Izabelle e Isadora, veio para Fortaleza com os pais aos 5 anos de idade. Filha de pais guerreiros, sua mãe costureira, criou os 8 filhos, através da costura. Quando adulta foi trabalhar em São Paulo, 5 anos se passaram, quando retorna a terra Alencarina, trabalhou em empresa familiar, no ramo de supermercados. Ao sair, trabalhou em outras atividades profissionais. Seu sonho era ser, assistente social, mas a vida a levou para outros caminhos. Ao perder a visão conheceu A SAC. É uma pessoa positiva, de grande potencial e sensibilidade artística, participa de várias atividades, como artes plásticas, cênicas, música, entre outras. Iniciou no projeto Cores da Alma em 07 de agosto de 2018. Gosta muito de viajar e dançar, seu maior sonho; ver suas filhas, felizes e realizadas na vida.

Sobre a produção: “Espiral (Mista, 2020). A espiral é a essência do mistério da vida. Assim como se centra, ela também para, se encontra, se retorce e, então, desce e sobe novamente em graciosas curvas. O tempo se retorce em torno de si mesmo, trazendo os ecos e vibrações enquanto que os caminhos vivos da espiral passam próximos um do outro. A vida corre por estradas sinuosas, os seres se encontram em determinados pontos de suas caminhadas, se entrelaçam, se afastam, partem, retornam às origens. O ponto de partida também é o ponto de chegada, trazendo –nos a questão do retornar sempre, reencontrar – se e se renovar. As espirais também circulam dentro de nós, a energia circula em espiral, é onde a matéria e o espírito mais perfeitamente se encontram, e o tempo, por ele mesmo, não existe. Os nativos lembram as diversidades da vida e dos caminhos, e não compreendem o mundo de forma linear, seguindo em frente em uma única direção como se a vida fosse uma Linha reta traçada entre um ponto de início e um de término. O destino é sempre ir além. O grande desafio de todo ser, por natureza, um guerreiro, trilhando as estradas das espirais da vida, é essa busca, é o retorno, é a partida, é caminhar em círculos, ciclos assim como caminha a natureza, pois somos parte dela. É fazer girar a roda do tempo, não nos prendendo em nenhum ponto em específico, porque assim, podemos vislumbrar os mais diversos pontos que compõem a espiral. ”

Obra:

Espiral - Sant'Ana

Para quem gostou e quer saber mais sobre a artista e sua produção, não deixe de segui-la por meio do perfil do projeto Cores da Alma (@coresdaalmasac).

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