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Zé Andrade

José Andrade Santos. “Ninguém neste bar entende mais de Zé Andrade do que eu! Por isso, o ponto alto do meu currículo é exatamente esse: conhecer de cabo a rabo o currículo de Zé Andrade. Senão, vejamos: a 22 de janeiro de 1952, num canto esquecido do Planeta Terra, conhecido como Ubaíra, interior da Bahia, nascia o Zé, de seu Oscar e dona Áurea.

Como todo menino pobre, Zé era bem feinho. Tinha um corpo franzino, desses de dar pena, e uma cabeça enorme, destas de dar vontade de rir. Conta a lenda nordestina que cabeça grande é sinal de inteligência. Zé achava essa lenda um barato. Fez várias experiências para inventar o ventilador natural, enfiando palito em tanajura. Garoto destemido, enfrentou, no braço, bodes, carneiros, bezerros e galos. Participou de trabalho braçal, artesanal e frequentou banco de escola.

Mas o que ele queria mesmo era estudar desenho. No começo da década de 70, Zé Andrade chegava ao Rio de Janeiro, com muita timidez também. Depois de várias andanças, fez um curso de desenho publicitário com o cartunista Guidacci, a quem o Zé afirma que deve muito (não sei se cem ou duzentas pratas).

Foi nesse período que começou a fazer seus bonecos de barro. No final do curso, o mestre não teve outra saída: É, Zé, esquece isso tudo e vai fundo na cerâmica!

Na verdade, o Zé não trabalha com o barro (mesmo porque se trata de um tremendo preguiçoso), brinca com ele, como brincava antigamente com cera de abelha, fabricando seus bonecos de sonhos.

Publicações

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O Pasquim
O Globo

Seus bonecos foram vistos também nos programas Planeta dos Homens, da TV Globo, Cantos da Terra da TV Educativa e no filme curta-metragem Barro Humano. Fez capas para livros didáticos e bonecos para publicidade e teatro infantil. Ah, sim, participou também de três exposições coletivas e individuais; mas isso  não vem do Zé! Um amigo do Zé.”

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