Exposições Atuais
O Mauc tem como espaços reservados à exposição nove ambientes destinados a exposições de longa duração e exposições de média e curta duração (temporárias).
O atual circuito de longa duração, expografia especial, está distribuído na Sala Cultura Popular (coletiva) e nas salas individuais dos artistas Chico da Silva, Antonio Bandeira, Descartes Gadelha, Aldemir Martins e Raimundo Cela.
Na área externa, o painel “Jangadas”, também executado por Zenon Barreto, no mesmo período, compõem o circuito de longa duração do Mauc.
As salas encontram-se organizadas e estruturadas, apresentando ao público os núcleos principais das coleções do museu.
Observação: As salas Os Fundadores, Arte Cearense e Arte Estrangeira, que integram o circuito de longa duração, estão temporariamente desmontadas.
Circuito de curta duração (exposições temporárias)
Entre linhas e agulhas: rendas que contam histórias do Ceará
Em celebração à tradição das rendas cearenses, a exposição Entre linhas e agulhas: rendas que contam histórias do Ceará vem ressaltar a trajetória das rendeiras, abordando tipos, estilos e técnicas empregadas pelas mãos das nossas artesãs.
Curadoria: Ethel Whitehurst
Período de visitação: 3 de agosto de 2024 a 25 de outubro de 2024
A visitação à exposição Entre linhas e agulhas: rendas que contam histórias do Ceará é gratuita e está aberta ao público de 3 de agosto a 25 de outubro de 2024 (prorrogada até 29 de novembro de 2024) no Mauc, de segunda à sexta-feira, das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00 horas. Para mais informações sobre o funcionamento do Mauc em alguns finais de semana, acompanhar as nossas redes sociais e a Agenda Mauc. Também é possível entrar em contato por meio do telefone 3366-7481. Aguardamos sua visita!
Sertão Galvão (a partir de 24 de agosto de 2024)
Um sertão multicolorido, vibrante, farto e convidativo é apresentado pelo artista plástico Roberto Galvão na mostra Sertão Galvão, marcando seus 60 anos de carreira e também os 50 anos após a primeira exposição individual do artista cearense, realizada no mesmo espaço, em 1974.
Bacharel em História e Mestre em História Social pela UFC, Roberto Galvão tem uma trajetória rica e multifacetada, e sempre manteve um compromisso profundo com a arte e a cultura do Ceará. Dedicou bastante tempo e esforço na atividade de historiador da Arte, pesquisando, tomando notas e escrevendo algumas impressões sobre o movimento das artes no estado. Foi também gestor na área da cultura, ocupando alguns cargos na gerência pública e da classe artística.
Em Sertão Galvão, o artista expõe trabalhos em aquarela sobre papel e pintura acrílica sobre tela, entre outras técnicas. É uma parte de sua mais recente produção, em tamanhos que variam de 15cm por 20cm, a 5,10m por 1,60m. “Longe das imagens de ausência e de falta, contrapõe o senso comum e agiganta nossos sentimentos pela elaboração de um corpus de imagens tentacular, que anseia romper a tela e percolar por aí, gerando vida e novos encontros. Dama da noite, flor do mato, chanana, antúrios, flor de cuxá, mandacaru, orquídeas: o seu jardim é generoso, expansivo, assim como é a sua trajetória, em que cabem diversificadas formas de pensar, viver e fazer”, diz Saulo Moreno, curador da mostra, que tem expografia de Túlio Paracampos e apresentação de Regina Raick.
Visitação: 24 de agosto a 18 de outubro de 2024 (prorrogada até 29 de novembro de 2024)
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Circuito de longa duração
Sala Os Fundadores [temporariamente desmontada]:
Integram esta sala, as obras do artista maranhense e primeiro diretor do Mauc, Floriano Teixeira, obras dos artistas cearenses Heloysa Juaçaba e Sérvulo Esmeraldo, e do artista carioca Oswaldo Teixeira, retratando o primeiro Reitor e criador da Universidade e do Museu, Professor Martins Filho.
Sala Arte Cearense [temporariamente desmontada]:
A sala apresenta 27 obras de 26 artistas cearenses que fizeram arte no Ceará e que ao longo de suas trajetórias expuseram aqui no Mauc. Nesta primeira homenagem da sala destacamos o casal Nice e Estrigas, Barrica, José Fernandes, Zenon Barreto, Barboza Leite, Ademar Albuquerque, Nearco Araújo, Sérgio Lima, Sebastião de Paula, Francisco de Almeida, José Tárcísio, Roberto Galvão, Stênio Burgos, entre outros.
Sala Arte Estrangeira [temporariamente desmontada]:
A sala apresenta gravuras de artistas que participaram da Escola de Gravadores de Paris, as Heliogravuras de Rembrandt, Dürer, Lucas de Leide e Schoungauer, as Xilogravuras da Escola de Ukiyo-e (reproduzidas pela Unesco na década de 50), além das pinturas de Jean Pierre Chabloz e Bousquet e o busto de Chabloz feito pelo escultor polonês Rainer.
Sala Cultura Popular:
A Cultura Popular Nordestina está apresentada nesta sala através das esculturas em madeira, barro e cerâmica, assim como as matrizes e as estampas de xilogravuras. Neste espaço, destacamos Mestre Vitalino e seus discípulos; Mestre Noza, Chico Santeiro, Joaquim Mulato, Maria e Ciça do Barro Cru; as irmãs Cândido; e os velhos e novos xilogravuristas da região do Juazeiro.
Sala Chico da Silva:
(Alto Tejo AC 1910 – Fortaleza CE 1985). Pintor, inicia desenhando a carvão e giz sobre muros e paredes no Pirambu. Descoberto na década de 40, pelo artista plástico suíço Jean Pierre Chabloz, inicia-se na técnica de pintura à guache. Entre 1961 e 1963, trabalha no MAUC. Nesta sala estão expostos os 12 quadros que participaram da Bienal de Veneza de 1966 e que receberam a Menção Honrosa.
Sala Aldemir Martins [expografia especial]:
(Ingazeiras CE 1922 – São Paulo SP 2006). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador. A sala conta com desenhos, litogravuras, serigrafias, esculturas e pinturas representando os tipos nordestinos e figuras do imaginário nacional, a fauna e a flora, sobretudo galos, cangaceiros, rendeiras, gatos, flores e frutas em linhas sinuosas.
Sala Antonio Bandeira [expografia especial]:
(Fortaleza CE 1922 – Paris, França 1967). Pintor, desenhista, gravador. Inicia-se na pintura como autodidata, depois muda-se para o Rio de Janeiro e Paris. Esteve presente na exposição de inauguração do Mauc e em sua sala conta com pinturas, desenhos, guaches e gravuras abstracionistas.
Sala Raimundo Cela [expografia especial]:
(Sobral, Ceará, 1890 – Niterói, Rio de Janeiro, 1954). Pintor, gravador, professor de gravura em metal. Com formação em Ciências e Letras pelo Liceu do Ceará, muda-se em 1910 para o Rio de Janeiro. Estuda na Escola Nacional de Belas Artes e entre 1920 e 1922, viaja a Paris para aperfeiçoar-se. Suas obras retratam a família e os amigos, a paisagem e as figuras populares do Ceará.
Sala Descartes Gadelha:
(Fortaleza, Ceará, 1943). Pintor, desenhista, escultor e músico. Expressionista, retrata em sua obra as temáticas sociais, culturais, religiosas e literárias da sociedade cearense. Apresenta através de desenhos, pinturas e esculturas a desigualdade social, a devoção fervorosa a São Francisco das Chagas e ao Padre Cícero; a formação do Arraial de Canudos sob a liderança de Antonio Conselheiro, o universo dos catadores do Jangurussu e os contos de Moreira Campos.
Funcionamento Mauc
Segunda à sexta-feira, exceto feriados – das 8h às 12h e das 13h às 17h (entrada até 15 minutos antes do encerramento)
Em sábados previamente divulgados – das 9h às 13h
Av. da Universidade, 2854 – Benfica
Aberto ao público | Entrada e estacionamento gratuitos
Observação: para a visita de grupos com mediação do Núcleo Educativo do Mauc, é necessário agendar através do formulário disponível no menu “Visitas Mediadas“.