Exposições Atuais

O Mauc tem como espaços reservados à exposição nove ambientes destinados a exposições de longa duração e exposições de média e curta duração (temporárias).
O atual circuito de longa duração está distribuído na Sala Cultura Popular (coletiva) e nas salas individuais dos artistas Chico da Silva, Antonio Bandeira, Descartes Gadelha, Aldemir Martins e Raimundo Cela.
Na área externa, o painel “Jangadas”, também executado por Zenon Barreto, no mesmo período, compõem o circuito de longa duração do Mauc.
As salas encontram-se organizadas e estruturadas, apresentando ao público os núcleos principais das coleções do museu.
Observação: As salas Os Fundadores, Arte Cearense e Arte Estrangeira, que integram o circuito de longa duração, estão temporariamente desmontadas.
CIRCUITO DE CURTA DURAÇÃO (EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS)
Quilombos do Ceará – Este Povo Existe Sim! (Abertura em 04/12/25)
Quilombos do Ceará – Este Povo Existe Sim! propõe uma imersão profunda na realidade, beleza e resistência das comunidades quilombolas cearenses pelas lentes do fotógrafo e pesquisador Rogério Rodrigues.
Após extenso trabalho de pesquisa e documentação que atravessou o estado do Ceará e dura 14 anos, a mostra chega ao Mauc consolidando o objetivo fundamental de reparação, justiça e respeito às tradições e aos direitos dos povos quilombolas do Ceará, que, segundo o Censo 2022, compreende uma população que ultrapassa as 25 mil pessoas. Quilombos do Ceará – Este Povo Existe Sim! é a materialização de meses de convívios e registros de Rogério Rodrigues em dezenas de territórios certificados pela Fundação Cultural Palmares. A curadoria é da artista visual, pesquisadora e professora Cecília Calaça.
A exposição fica em cartaz no Museu de Arte da UFC (Mauc) de 4 de dezembro de 2025 a 6 de fevereiro de 2026, com visitações de segunda a sexta, exceto feriados, das 8h às 12h e das 13h às 17h (o Mauc fica fechado entre os dias 22 de dezembro de 2025 e 2 de fevereiro de 2026)
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CIRCUITO DE LONGA DURAÇÃO
Sala Cultura Popular
A Cultura Popular Nordestina está apresentada nesta sala através das esculturas em madeira, barro e cerâmica, assim como as matrizes e as estampas de xilogravuras. Neste espaço, destacamos Mestre Vitalino e seus discípulos; Mestre Noza, Chico Santeiro, Joaquim Mulato, Maria e Ciça do Barro Cru; as irmãs Cândido; e os velhos e novos xilogravuristas da região do Juazeiro.
Sala Chico da Silva
(Alto Tejo AC 1910 – Fortaleza CE 1985). Pintor, inicia desenhando a carvão e giz sobre muros e paredes no Pirambu. Descoberto na década de 40, pelo artista plástico suíço Jean Pierre Chabloz, inicia-se na técnica de pintura à guache. Entre 1961 e 1963, trabalha no MAUC. Nesta sala estão expostos os 12 quadros que participaram da Bienal de Veneza de 1966 e que receberam a Menção Honrosa.
Sala Aldemir Martins
(Ingazeiras CE 1922 – São Paulo SP 2006). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador. A sala conta com desenhos, litogravuras, serigrafias e pinturas representando os tipos nordestinos e figuras do imaginário nacional, a fauna e a flora, sobretudo galos, cangaceiros, rendeiras, gatos, flores e frutas em linhas sinuosas.
Sala Antonio Bandeira
(Fortaleza CE 1922 – Paris, França 1967). Pintor, desenhista, gravador. Inicia-se na pintura como autodidata, depois muda-se para o Rio de Janeiro e Paris. Esteve presente na exposição de inauguração do Mauc e em sua sala conta com pinturas, desenhos, guaches e gravuras abstracionistas.
Sala Raimundo Cela
(Sobral, Ceará, 1890 – Niterói, Rio de Janeiro, 1954). Pintor, gravador, professor de gravura em metal. Com formação em Ciências e Letras pelo Liceu do Ceará, muda-se em 1910 para o Rio de Janeiro. Estuda na Escola Nacional de Belas Artes e entre 1920 e 1922, viaja a Paris para aperfeiçoar-se. Suas obras retratam a paisagem e as figuras populares do Ceará.
Sala Descartes Gadelha
(Fortaleza, Ceará, 1943). Pintor, desenhista, escultor e músico. Expressionista, retrata em sua obra as temáticas sociais, culturais, religiosas e literárias da sociedade cearense. Apresenta através de desenhos, pinturas e esculturas a desigualdade social, a devoção fervorosa a São Francisco das Chagas e ao Padre Cícero; a formação do Arraial de Canudos sob a liderança de Antonio Conselheiro, o universo dos catadores do Jangurussu e os contos de Moreira Campos.
Funcionamento Mauc
Segunda à sexta-feira, exceto feriados – das 8h às 12h e das 13h às 17h (entrada até 15 minutos antes do encerramento)
Em sábados previamente divulgados – das 9h às 13h
Av. da Universidade, 2854 – Benfica
Aberto ao público | Entrada e estacionamento gratuitos
Observação: para a visita de grupos com mediação do Núcleo Educativo do Mauc, é necessário agendar através do formulário disponível no menu “Visitas Mediadas“.







