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Universidade Federal do Ceará
Museu de Arte da UFC – Mauc

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Exposição 2005.06 – 5 ou mais – 11/08/2005

De Mondubim para o mundo

Sob as mangueiras seculares do acolhedor sítio de Mondubim e em volta dos artistas-mestres Estrigas e Nice, nasce o Grupo 5 ou mais, que o ICA e o MAUC agora abrigam.

Desde o início dos anos 1960, o sítio de Estrigas e Nice, iluminado pela sabedoria serena e generosa e pela simplicidade instigante do casal Firmeza, instala-se na vida de Fortaleza como ponto de convergência de intelectuais, artistas e amantes das artes ¬inclusive da gastronomia! – e como pólo gerador de cultura.

Assim há que reconhecer como profética a voz das irradiadoras da década de 1950, que a memória de antigos moradores do povoado registra, anunciando-se “de Mondubim para o mundo”.

Parece-me justo declarar que o mundo das artes e da cultura em nossa cidade e cada visitante do sítio onde reina a paz dos sábios somos devedores da Escola de Mondubim: escola de arte e de ética, de cidadania e de liberdade de pensamento e expressão.

Angela Gutiérrez
Diretora do Instituto de Cultura e Arte


Cada um por si e a arte por todos

Os artistas que aqui se apresentam agora são todos componentes do GRUPO 5 OU MAIS DE ARTE E CULTURA, construído na fornalha do Mondubim, na casa de Nice e Estrigas, entusiastas da SCAP e seus remanescentes. A intenção original de homenagear o dono da casa resultou no Grupo Firmeza que desaguou posteriormente no grupo atual. Quinzenalmente reúne-se para discutir assuntos relevantes e não se restringe aos aspectos técnicos da execução artística, mas transcende esta barreira. Fala da história, das técnicas e dos conceitos do fazer artístico. Atualmente conta com oito membros que expõem aqui, no MAUC, nessa combinação histórica dos seus indivíduos. Nice e Estrigas que vêm traçando a história da arte no nosso estudo; Garcia que foi da SCAP e do mundo; Marisa que vem do Galpão e passa por outros países; Carlos Macedo que emerge das ourivesarias de Juazeiro do Norte; Antônio Rocha, com sua pintura e serigrafia; Kelson que, com pincel e goivas, vai tecendo sua arte; Ivânia, pintando sua visão do mundo. Estão todos aí prestando mais esse serviço à estética, no exercício dessa vida operária do ser artista nesse circo constante armado para as artes gerais. Senhoras e senhores! Com vocês, o GRUPO 5 OU MAIS DE ARTE E CULTURA.

Carlos Macedo

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