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Museu de Arte da UFC – Mauc

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Sinhá D’Amora – Fideralina Correia de Amora Maciel (Lavras da Mangabeira, Ceará, 1906 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002)

Pintora cearense do município de Lavras da Mangabeira destaca-se por seu grande talento e paixão pela arte


 

Em um chalé do sítio Olho d’Água, localizado em Lavras da Mangabeira, nasce, no dia 01 de setembro de 1906, uma das figuras mais ilustres do universo artístico brasileiro: a pintora cearense Fideralina Correia Lima, mais conhecida no meio artístco como Sinhá D’Amora.

 

QUEM FOI? 

Filha do nobre coronel Francisco Augusto Correia Lima, desde menina demonstrou um grande talento para a pintura.

Nos últimos anos de sua adolescência, parte para Fortaleza para estudar no Colégio Nossa Senhora das Dorotéias. É nesta época que ela conhece seu futuro marido, o poeta e escritor Raimundo Amora Maciel, com quem se casa no dia 01 de setembro de 1926, aos 20 anos de idade. Dois anos depois, o casal parte para o Rio de Janeiro.

Bacharel pela Faculdade de Direito do Ceará em 1924 e funcionário do Tribunal de Contas da União, Amora Maciel investe na formação artística de sua esposa. Ao adquirir um apartamento para ambos no bairro Jardim Botânico, matricula Sinhá D’Amora na Escola Nacional de Belas Artes, onde estuda de 1933 a 1938. Neste novo cenário artístico, Sinhá conhece algumas celebridades e estuda com os mestres mais renomados da época.

  • Em 1941, em meio ao conflituoso clima da II Guerra Mundial, inicia sua carreira artística conquistando medalha de bronze no Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro nas categorias desenho e pintura.
  • Nos anos seguintes, realiza algumas exposições individuais e  participa de outras em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Chile, entre outros lugares.
  • Em 1949, vence um concurso idealizado pela Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, recebendo como prêmio uma bolsa para estudar por um ano na renomada Escola de Belas Artes de Florença, na Itália.
  • Com o apoio de seu marido, viaja para outros países da Europa, frequentando museus da Espanha, França e Suíça. Por onde passava, observava atentamente a paisagem do lugar, registrando suas impressões. As praças de Florença, por exemplo, serviram de inspiração para compor muitas de suas telas.
  • Regressa ao Brasil anos depois trazendo uma coleção de 99 quadros, fruto da rica experiência adquirida na Europa.

 

Ativa, dinâmica e muito apaixonada por sua arte, conquista, ano após ano, notoriedade nacional e internacional por seu grande talento, ocupando posição de destaque em instituições brasileiras de fomento às artes.

 


SUA ARTE: 

Seu trabalho, reconhecido em vários salões de Arte no Brasil e no Exterior, recebeu diversas premiações e menções honrosas.

Para dar forma e cor às suas pinturas, Sinhá sempre optou por uma palheta de verdes bem variada, juntamente com outras cores. Com muita técnica e sensibilidade, registrou a paisagem e a cultura de diversos lugares, sem esquecer suas raízes. Pintou alguns autorretratos e produziu muitos desenhos.

Se você deseja saber mais sobre a vida e a obra desta brilhante artista cearense, acompanhe o documentário disponível no canal da TV Assembleia pelo link: http://www.youtube.com/watch?v=b4oF5186zZw.

 

Você também pode apreciar algumas de suas obras na exposição “Sempre Fomos Modernos”, em cartaz no Mauc até o dia 30 de julho deste ano.

Por Carlizeth Campos, Assistente em Administração do Mauc

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