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Museu de Arte da UFC – Mauc

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2020.05 – Superprodução cinematográfica de 2014 retrata parte da vida e da obra de um grande pintor da primeira metade do século XIX

No post de hoje vamos voltar três séculos de nossa história para homenagear um grande artista que encontrou na natureza inspiração para produzir as mais belas obras de sua época: o pintor inglês Joseph Mallord William Turner.

Turner nasceu em Londres no dia 23 de abril de 1775. Durante sua infância, gostava muito de acompanhar seu pai até a barbearia, onde passava horas desenhando. Outra coisa que ele gostava muito de fazer na sua infância era observar as constantes mudanças causadas pela projeção da luz do sol na superfície das águas agitadas do rio Tâmisa, a neblina que dali emergia para as velas, o cordame dos navios e o movimento das docas.

A relação de amor e devoção que brotou na alma de Turner pelo rio Tâmisa despertou nele um profundo interesse de representar por meio da arte a força e a beleza das paisagens naturais. Inspirado por esta grande ideia, passou a dedicar seus esforços artísticos em prol deste nobre propósito de infância. Tanta dedicação rendeu-lhe uma vaga no curso livre da Royal Academy of Arts em 1789, quando ele tinha apenas 14 anos. Turner aproveitou ao máximo essa grande oportunidade que surgiu em sua vida. Em pouco tempo apropriou-se de muitos conhecimentos sobre o universo artístico e conquistou o apoio de alguns patronos da Academia.

Na década de 1790, conheceu a obra de artistas conceituados como Claude Lorrain (1600-1682) e John Robert Cozens (1752-1792). Em 1802, Turner viaja à Suíça e fica impressionado com os alpes que encontra no País. Na França, realiza uma pesquisa sobre 30 obras do acervo do Museu do Louvre em Paris.

De volta à Inglaterra em 1804, dedica os próximos anos à pesquisa arquitetônica e paisagística, sem esquecer sua imensa paixão pelo mar e pelos rios. No outono de 1819, faz sua primeira viagem à Itália. Turner fica fascinado com a arte e a luminosidade daquela região. Volta ao País em 1828, um ano antes da morte de seu pai, que faleceu aos 85 anos em 1829. Esse triste acontecimento motiva o regresso do artista à sua terra natal.
Em 1835, Turner faz nova viagem à Itália, focando sua atenção em Veneza. Nessa época, o pintor estava vivendo um novo romance com a viúva Sophia Booth.

Homem de trato áspero e rude, não era dado a muitas amizades. Também não aplicava muito requinte no modo de se vestir. Gostava de produzir suas obras longe do alcance dos olhos de todas as pessoas. Utilizando a técnica da aquarela e pintura a óleo, retratava com grande talento e criatividade cenas de paisagens arquitetônicas e fenômenos naturais, como vendavais, avalanches, tempestades em alto-mar, entre outras expressões artísticas.

Nas diversas viagens que fez pelo globo terrestre, trazia sempre à mão um caderno de anotações onde registrava as impressões que cada lugar deixava em seu espírito de artista perscrutador.

Parte de sua trajetória artística está retratada no filme “Mr. Turner”, produzido em 2014. Dirigido pelo aclamado cineasta Mike Leigh, o longa-metragem traz um recorte dos últimos 25 anos da vida deste grande artista do Romantismo inglês.

Se você aprecia o paisagismo natural, não deixe de acompanhar todas as emoções desta superprodução cinematográfica!

Por Carlizeth Campos, Assistente em Administração do Mauc.
15.05.2020

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