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Museu de Arte da UFC – Mauc

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Souza Ana

Sobre o artista: Artista Invisual, Souza Ana, Ana Paula Gomes Costa Sousa, nasceu em Fortaleza e tem 39 anos. Artista Invisual. Filha do meio de uma família de três irmãos e mãe de João Marcelo. Iniciou faculdade mas não concluiu. Trabalhou como professora em várias escolas e ao perder a visão conheceu A SAC. Achava que não conseguiria fazer mais nada, mas descobriu, que, com força de vontade, poderia fazer tudo. No instituto, participa de várias atividades. Gosta de fazer amigos. Iniciou no curso Cores da Alma em 07 de agosto de 2018, no início achava que não tinha nada a ver fazer esse curso, porque, cego não podia desenhar, mas hoje, seu pensamento é outro, e está evoluindo muito. Seu sonho é, fazer tudo que puder!

Sobre a produção: “Borboletas (Mista, 2020). Há muito tempo nasceu uma pequena lagarta, que, com alguma dificuldade, rastejava no solo de um lugar para o outro. Até que um dia, cansada de rastejar, ela decidiu subir em uma árvore. Mas não em qualquer árvore. Ela escolheu subir em uma de tronco e folhas bem grandes, sob a qual ela havia brincado, crescido e vivido durante anos. A lagarta subia e escorregava, e não saia do canto, mesmo assim, ela não desistia. Passo a passo, pouco a pouco, ela conseguiu subir. Ela chegou a um galho do qual conseguia ver todo o vale. A vista era maravilhosa. Lá de cima, ela conseguia ver os outros animais, e admirar o céu azul. Naquele galho a lagarta respirava luz. Ela ficou imóvel, observando o mundo a sua volta e sentiu que a vida era muito bela para ser perdida e não se transformar. Ela estava cansada e, ao mesmo tempo, grata pela sua vida como lagarta. Mas sabia que havia chegado o momento de se transformar em outro ser. A lagarta dormiu e um casulo formou – se a sua volta, quando acordou, se sentiu presa a uma armadura, na qual não conseguia se mexer. Com muito esforço conseguiu romper o casulo, e viu que lindas asas azuis surgiram em suas costas. A borboleta azul desceu da árvore usando suas pequenas patas, mesmo agora, tendo asas para voar. A borboleta que acreditava continuar, ser uma lagarta, não entendia porque sua vida tinha se complicado tanto. Cansada de carregar o peso de suas asas, decidiu voltar ao galho no qual tinha passado por aquela transformação. Chorou achando que não iria conseguir. Quando uma linda borboleta aparece, e pergunta, porque choras? Não consigo voar sou uma lagarta! Então a borboleta branca disse, para que pernas, se você tem assas para voar! Então a borboleta azul olhou para si e disse, agora eu sou uma borboleta. Olhou para o horizonte e voou lindamente! “ O melhor presente que podemos dar a mundo é nossa própria transformação. ”

Obra:

Borboletas - Souza Ana

Para quem gostou e quer saber mais sobre a artista e sua produção, não deixe de segui-la por meio do perfil do projeto Cores da Alma (@coresdaalmasac).

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